terça-feira, 10 de janeiro de 2012

DESCOBRI QUE TE AMO

Descobri que te amo!

(by jan)

A lembrança que sinto de ti é realidade

Se não fosse, seria apenas saudade.
Mas, como, se o que sinto é puro desejo
E tão violento que me acelera e excita?

O gosto do teu clitóris em minha boca,

Que eu acabara de sugar com volúpia,

O teu cheiro grudado no suor que me restou,

Da refrega de nossos corpos entrelaçados.

Sinto você toda em mim ainda,

Espero que não demores

Que aos meus braços retornes

Porque eu acho que te amo!


Sócom amarras de amor, prende-se um lobo do mar

Só com amarras de amor, prende-se um lobo do mar...

(by jan)


Içaste as velas, navegaste no meu corpo

E como se fosses hábil marinheira

Nos levaste para o leito de um rio de carícias.

Afim de garantir que não perderias o rumo,

Usaste teus braços, como leme, direcionando-nos

Até aportarmos na cama, onde nos desnudamos famintos,

Entregando-nos ao prazer, naquela noite plácida, calma,

Lentamente, num gozo infinito, tantas vezes repetido.

Sem usares springs, cabrestantes, ou retinidas,

Cuidadosamente, amarraste nosso barco, com teu carinho

Em nosso caís de amor pleno, intenso, desmedido...

Para não retornarmos à realidade, nos beijamos muito,

Despertamos nosso desejo tanto tempo adormecido,

Afastados que estávamos sem razão e sem motivo.

Foi assim que fizemos, daquela noite, a única testemunha

Do nosso amor que, diferente do desejo, jamais adormeceu,

Agora sabemos, ao vê-lo atuar, o quanto é capaz ainda de nos envolver

E, após intensa e demorada tempestade, de nos levar a um caís tranqüilo

De infinito prazer que só sentem aqueles que se amam verdadeiramente,

Como nós, seres intensamente apaixonados, habitantes dos sonhos de deuses,

Eros no Olimpo, ao navegar de volta, para os braços de sua Afrodite,

Nas, agora, tranqüilas águas de um amor definitivo, quiça para sempre...

Sócom amarras de amor, prende-se um lobo do mar

Só com amarras de amor, prende-se um lobo do mar...

(by jan)


Içaste as velas, navegaste no meu corpo

E como se fosses hábil marinheira

Nos levaste para o leito de um rio de carícias.

Afim de garantir que não perderias o rumo,

Usaste teus braços, como leme, direcionando-nos

Até aportarmos na cama, onde nos desnudamos famintos,

Entregando-nos ao prazer, naquela noite plácida, calma,

Lentamente, num gozo infinito, tantas vezes repetido.

Sem usares springs, cabrestantes, ou retinidas,

Cuidadosamente, amarraste nosso barco, com teu carinho

Em nosso caís de amor pleno, intenso, desmedido...

Para não retornarmos à realidade, nos beijamos muito,

Despertamos nosso desejo tanto tempo adormecido,

Afastados que estávamos sem razão e sem motivo.

Foi assim que fizemos, daquela noite, a única testemunha

Do nosso amor que, diferente do desejo, jamais adormeceu,

Agora sabemos, ao vê-lo atuar, o quanto é capaz ainda de nos envolver

E, após intensa e demorada tempestade, de nos levar a um caís tranqüilo

De infinito prazer que só sentem aqueles que se amam verdadeiramente,

Como nós, seres intensamente apaixonados, habitantes dos sonhos de deuses,

Eros no Olimpo, ao navegar de volta, para os braços de sua Afrodite,

Nas, agora, tranqüilas águas de um amor definitivo, quiça para sempre...

sábado, 13 de agosto de 2011

SOZINHA?


(by jan)

Está sozinha porque quer,
eu estou aqui mulher!
Não consegue me ver?
Não consegue me ter?
Só se for porque não quer...
Venha me dar prazer!
Venha comigo fazer!
Venha sentir prazer comigo,
no seu coito tão contido,
que já está ficando antigo!
Venha ficar comigo!
Venha chorar comigo,
eu também sou seu amigo,
candidato a amante, desculpa-me!
que é melhor que ser marido.
Acredite venha, querida, logo!

COMENTANDO UM POEMA DA MARAVILHOSA POETISA ALZIRA


Comentando uma poesia linda da maravilhosa poetisa Alzira, que me calou profundamente

Hoje, querida Alzira, já li quase todos os teus poemas. Voltei para comentar este que mais me impressionou, “A sorrir e a chorar”, já saberás o por quê: Algo, quando nele li, mexeu comigo, ficou gravado em minha mente e torturava-me sem eu saber ou lembrar o quê e por que. Não conseguia mais me concentrar na leitura dos demais. De repente, ao retornar ao teu poema, descobri, lembrei-me. Foram esses dois versos:

“... Sei e entendo que queres ir embora,
Boa sorte amor da minha vida...”

Certa vez um amigo, logo após divorciar-me, disse-me: “Jan jamais ames ou vivas com uma mulher que tem um filho – homem – pois este é e será o único e verdadeiro amor de sua vida e quando descobrires isto te assustarás, poderás até perder o rumo...”

Não sou tão ingênuo que possa acreditar ou desacreditar nessa intempestiva e estaparfúdia declaração, que até pode soar como verdadeira para alguns, mas não para mim. Por isso, retruquei: amigo, um Lobo do Mar, como eu, hiper vivido, conhecedor de mais da metade do mundo, jamais perderia o rumo ou ficaria à matroca (termo que usamos em marinharia) e acredita, meu caro, acho isso que disseste uma grande e verdadeira tolice machista.

O coração se divide em dois átrios e dois ventrículos, logo, se a mulher com quem um dia eu for viver, aquela que ainda não tive o prazer sequer de conhecer, me conceder a honra de habitar um desses espaços em seu corajoso coração, em apenas um, acredito e quase tenho certeza, que já dará para que eu me considere muito feliz.

Explicarei por que amigo: eu não tive a sorte de ser amado, assim explicitamente, por minha mãe, a grande matriarca da família, que jamais me beijou espontaneamente. Por que motivo eu exigiria da minha mulher, daquela repito, que ainda não conheço, me concedesse todos os espaços do seu coração.

Respeito-te e te amo mais ainda por amares o teu querido filho com todas as forças do teu coração, como todas as mães do mundo deveriam amar, sem receio ou pudores. Parabéns! Desculpa-me a intimidade. Sei que me excedi, mas não resisti, perdoa-me! jan.

EU ERA O ENGANADO...


(by jan)

Como se fosse uma boca assim vermelha,
Esse botão que, a linda rosa se assemelha,
Quanta vez provocou o meu desejo,
De dar-te nele um prolongado beijo

Essa fenda gostosa, tão pequena e mentirosa,
Que ao fremir gozava, uma mentira cor de rosa,
Deixava-me imaginar que nela eu saciava,
A ansiedade da minha paixão louca, escrava.

Enquanto te beijava pensando que eras minha,
Imbecil, querendo te fazer minha rainha,
Tu sorrias na tua imaginação, zombavas de mim,
Fingias sentir prazer, maldosamente, assim...

Agora só me resta, à distância, bem contente,
Ao ver que é outro que aquela flor desfolha,
Que é ele agora o enganado e eu, indiferente,
Não sofro mais, ao contrário sorrio, sua tola

ESSE CRIME NÃO MERECE PERDÃO!



(by jan)


Mais uma vez, funcionou o pressentimento
Ele, rápido, impediu que no peito crescesse
O amor que aumentava e dele ela zombasse.
Só uma impiedosa brinca com esse sentimento,

É digna de pena e merece o desprezo da gente.
Ferir o coração de quem a ama é uma sandice
Se não o queria que, dissesse, antecipadamente,
Mas desprezá-lo, dessa forma, foi uma grande tolice.

Uma violência feita a quem não merecia
Foi perpetrada de forma brutal, inconseqüente.
Ela zombou de quem a amava e à sua poesia

Pessoa assim maldosa, nunca conseguirá a felicidade,
Por ter em sua mente uma enorme carga de remorso,
Viverá aos prantos, lacrimando a dor de uma saudade!